DO LADO AVE-SOU
Pegadas no teto, cabelos no sul
meu sangue marrom na minha pele azul
a unha cansada dos pés encravados
naquele olhar surdo, o ouvido embaçado.
A mente que escreve o que a pena pensar
os passos que sentem o que a pele dançar.
Enquanto invade o que não lapidou
a poesia deseja o que o avesso deixou.
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