CHAPLIN SEM BENGALA

Eu vim decidida a falar de Antônio Nóbrega.

Cenário rústico perfeito, figurino em unidade, repertório inusitado, performance inenarrável, integração musical, teatral, corporal, apaixonante.

Hoje a estrela foi de lua: o personagem Toinho, com seu show Lunário Perpétuo. Essa lua que sempre regeu os atos, as histórias e os sonhos dos sertanejos...

Reunindo o que de melhor há na cultura brasileira, o multi-artista consegue ser completo: ator, cantor, dançarino, domador de violinos, violas, bandolins, percussão, sorrisos... Não podia ser diferente para alguém que nasceu de um homem-mulher-barbada com uma trapezista em pleno picadeiro. E em Pernambuco!

Eu vim decidida a falar de Antônio Nóbrega e diria, ousadamente: é o Charles Chaplin brasileiro!

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