FEVEREIRO É SÓ MEU

Três noites de festa e fins de manhã regados a cochilos com suspiros de satisfação.
Pulos intermináveis, cantos e cantadas, encantos e enrascadas na multidão.
Mãos e pés sobrepostos, ombros em desalinho.

Folia de alegria: camarote, bloco, gente, zum zum baba, coqueiro, poeira, afoxé.
Filhos de Gandhy é lindo de se ver, embora eu tenha tido a impressão de ser a única que recusava uma troca prostituta de guias de Oxum por beijos sem sentido (aqueles personagens em branco e azul se acham os reis da avenida. Por favor!).

Hormônios à flor da pele e curtição ao meu jeito, o carnaval vai tomando forma e se "apoderando" das pessoas. Quando elas se dão conta, já nem sentem mais sono. Oito, doze, quinze, vinte horas sem parar. Três de sono. Mesmo pique amanhã e depois e depois ainda.
Espírito de folião faz com que camarotes só sirvam para sentadinhas absolutamente esporádicas. E Pipoca é uma delícia por lá...

Alvorada com Timbalada é tudo de bom. Trio alternativo na Barra-Ondina é muito legal! Rock também. Sol nascendo com Cordel do Fogo Encantado a aquecer os ouvidos, ao passo que o sol saía aquecendo as maçãs já avermelhadas da praia frequentada há poucas horas...

Ao contrário do que muita gente pensa, esses momentinhos são como brisa, um sussurro da certeza de que Deus existe...

Meu doce fevereiro começou com luau e terminou com carnaval. Agora voltemos à vida real.

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